Paisagem Aclimatada
The Watermill Center
The other of the other
Barranco Ateliê
Casa Museu Eva Klabin
Atlas
Proyecto URRA
Histórias brasileiras. MASP
Delfina Foundation
Jardim de Aclimatação
Construção Brasileira
O Antigo Fórum de Cruzeiro do Sul
Ni siquiera he ido a Río. Tenerife
Clube Belavistense
Prêmio EDP. Instituto Tomie Ohtake
A grande orla de Novo Aripuanã
Excedente Monumental
A Marcha
Vaivém
Brazil Builds - Book
Mapas
Carne Seca
Curral (2016-2025)
Autofagia
The March
Técnica mista.
2018 - 2022
Mixed media.
2018 - 2022
Mapa Estriado. 2020. Acrílica sobre papel. 160 x 83 cm.
Striated Map. 2020. Acrylic on paper. 62,9 x 32,6 in.
Striated Map. 2020. Acrylic on paper. 62,9 x 32,6 in.
Sem Título. 2018. Guache e nanquim sobre papel. 125 x 115 cm.
Untitled. 2018. Gouache and ink on paper. 49,2 x 45,2 in.
Untitled. 2018. Gouache and ink on paper. 49,2 x 45,2 in.
Sem Título. 2018. Guache e nanquim sobre papel. 125 x 115 cm.
Untitled. 2018. Gouache and ink on paper. 49,2 x 45,2 in.
Untitled. 2018. Gouache and ink on paper. 49,2 x 45,2 in.
Sem título. Acríliac sobre papel. 2017.
Untitled. Acríliac sobre papel. 2017.
Untitled. Acríliac sobre papel. 2017.
A Marcha. Mapa Estriado. 2020. Acrílica sobre papel. 160 x 83 cm.
The March. Striated Map. 2020. Acrylic on paper. 62,9 x 32,6 in.
The March. Striated Map. 2020. Acrylic on paper. 62,9 x 32,6 in.
As obras da série “A marcha” lançam luz a hipótese de que, apesar do tecníssimo e da perspectiva positivista, as representações modernas do Brasil (América portuguesa) reiteram mitologias coloniais de percepção do território. A convergência entre o colonial e o moderno fica evidente na dicotomia entre o litoral como representação do ocidente, e o interior do continente como um espaço selvagem, representado de maneira mítica no período colonial e como “vazio” no século XX.
Assim, tal conjunto de trabalhos propõe uma postura evidentemente marcada pela licença poética e criativa sobre os elementos gráficos tecnicista da cartografia moderna. Estabelecendo um contraponto aos mapas oficias, responsáveis por domesticar a representação espacial, ao propor cartografias indisciplinares.
The works in the series “The March” shed light on the hypothesis that, despite their technicality and positivist perspective, modern representations of Brazil (Portuguese America) reiterate colonial mythologies of perception of the territory. The convergence between the colonial and the modern is evident in the dichotomy between the coast as a representation of the West and the interior of the continent as a wild space, represented mythically in the colonial period and as “empty” in the 20th century.
Thus, this set of works proposes a stance clearly marked by poetic and creative license over the technical graphic elements of modern cartography. It establishes a counterpoint to official maps, responsible for domesticating spatial representation, by proposing undisciplined cartographies.