Talles Lopes
       
Talles Lopes
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Construção Brasileira
Brazil Builds
Comissionado para a mostra “Contar o Tempo”. Centro Maria Antonia, USP.
Curadoria  Dária Jaremtchuk.
Instalação: Painel metálico, fotografias e jardineiras Eternit. 2022.
Commissioned for the exhibition “Contar o Tempo”(Telling Time). Maria Antonia Center, USP.   Curated by Dária Jaremtchuk.
Installation. Metal panel, photographs and Eternit planters. 2022.




Comissionado para a exposição Contar o tempo, curadoria de Dária Jaremtchuk  no Centro Maria Antônia da Universidade de São Paulo (USP), a instalação resgata os displays metálicos do Pavilhão do Brasil na Exposição Internacional de Bruxelas (1958), onde o projeto da nova capital Brasília foi exibido como um modelo de uma moderna civilização tropical.

A instalação subtrai as imagens do projeto governamental e adiciona um conjunto de fotografias em preto e branco de casas populares do país, construções que informalmente apropriaram a estética modernista da capital,na grande maioria desenhadas por trabalhadores apartados da modernização simbolizada em Brasília.

O conjunto acompanha um jardim com plantas típicas do paisagismo brasileiro instalada em floreiras de amianto da década de 1960, projetados pelo designer suíço Willy Guhl e fabricados pela companhia Eternit no Brasil. O amianto foi  amplamente utilizado como matéria-prima da construção ao longo do século XX, sendo proibido no Brasil e em vários países por ser altamente nocivo quando inalado: "Aqui, se quisermos, se assoma uma sombria metáfora acerca das euforias que envolvem certos modos de produzir desenvolvimento." [i]



[i]  Charlene Cabral - Exposição "Contar o Tempo".  Texto Completo
Commissioned for the exhibition Contar o Tempo, curated by Dária Jaremtchuk at the Maria Antônia Center of the University of São Paulo (USP), the installation recovers the metal displays from the Brazilian Pavilion at the Brussels International Exhibition (1958), where the design for the new capital Brasília was exhibited as a model of modern tropical civilization.

The installation subtracts the images of the government project and adds a set of black-and-white photographs of low-income housing in the country, buildings that informally copied the modernist aesthetic of the capital, most of them designed by workers who were excluded from the modernization symbolized by Brasília.

The set accompanies a garden with asbestos flower boxes from the 1960s, designed by Swiss designer Willy Guhl and manufactured by the Eternit company in Brazil. Widely used as a raw material in construction throughout the 20th century, asbestos is currently banned in Brazil and several other countries because it is highly harmful when inhaled: "Here, if we wish, a grim metaphor emerges about the euphoria surrounding certain ways of producing development." [i]






[i]  Charlene Cabral on the exhibition "Contar o Tempo" (Telling Time). Full Text


Pavilhão do Brasil na EXPO 58 / Brazil Pavilion at EXPO 58 (1958).
Contar o Tempo. 2022. Photo: Charlene Cabral.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Charlene Cabral.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Charlene Cabral.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Charlene Cabral.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Charlene Cabral.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Charlene Cabral.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Joel Mendes.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Joel Mendes.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Joel Mendes.
Contar o Tempo. 2022. Photo: Joel Mendes.
Pavilhão do Brasil na EXPO 58 / Brazil Pavilion at EXPO 58 (1958).
Novas Aquisições: Coleção Centro-Oeste / New Acquisitions: Central-West Collection.
Galeria Antônio Sibasolly. Foto: Paulo Rezende.
Novas Aquisições: Coleção Centro-Oeste / New Acquisitions: Central-West Collection.
Galeria Antônio Sibasolly. Foto: Paulo Rezende.